Retrospectiva 2019: João Guilherme Ripper

por Redação CONCERTO 08/01/2020

Depoimento colhido na primeira quinzena de dezembro de 2019

“O ano começou com a apresentação e a gravação de Domitila pela Rádio Antena 2 de Portugal, tendo a soprano Carla Caramujo no papel-título, acompanhada pelo Toy Ensemble. A pianista Paula da Matta registrou obras de compositores da Escola de Música da UFRJ, incluindo a Sonata para piano n o 1. O pianista Jean Louis Steuerman e a Filarmônica de Minas Gerais, dirigida por Enrique Diemeke, tocaram Fantasia tarumã na Sala Minas Gerais, em junho. A mesma obra voltou a ser apresentada no mês seguinte por Steuerman, dessa vez acompanhado pela Orquestra Acadêmica do Festival de Campos do Jordão sob a batuta de Neil Thomson. Ainda em julho, Sea Song teve sua estreia carioca com Hugo Pilger e a Camerata Sesi, dirigida por Leonardo David. A ópera O diletante foi encenada em setembro pela Cia. Minaz de Ribeirão Preto, com direção de Abel Rocha. Ministrei uma série de palestras sobre minhas óperas nos Estados Unidos e assisti à apresentação de Jogos sinfônicos com a Sinfônica da Universidade de Miami, dirigida por Ricardo Averbach. Em novembro, participei das Jornadas de Música e Tecnologia em Madri, estreei o Sexteto e fiz uma palestra na Universidade Internacional de la Rioja. Setembro marcou meu retorno à direção da Sala Cecília Meireles. Como presidente da Academia Brasileira de Música, continuei o esforço de reestruturação da instituição, revisão das obras de Villa-Lobos e divulgação dos compositores brasileiros. A ABM integra o Projeto Brasil em Concerto e participa de iniciativas que visam à melhora do mercado de ópera no Brasil, em colaboração com a Ópera Latinoamérica (OLA).”

João Guilherme Ripper, diretor da Sala Cecília Meireles e presidente da Academia Brasileira de Música
 

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