O Parque do Queimado, sede do Neojiba, em Salvador, recebeu no último sábado o concerto de estreia da Orquestra Novo Mundo, formada por ex-integrantes do projeto que vivenciaram o programa desde os primeiros anos.
A Orquestra Novo Mundo reúne 92 músicos que fizeram parte da história do Neojiba. Muitos seguem carreira em orquestras profissionais do Brasil e do exterior, lecionam em universidades, foram contratados pelo próprio Neojiba ou outros projetos sociais, ou se estabeleceram como profissionais reconhecidos em suas áreas de atuação.
A iniciativa partiu dos próprios músicos e celebra não apenas o programa, mas também a memória do maestro e violinista Marivaldo Neri, um dos fundadores do Neojiba, que faleceu em 2022 vítima da Covid-19. Marivaldo participou por 13 anos do programa, como violinista, instrutor e maestro, e deixou um legado de dedicação e inspiração.
Com regência de Ricardo Castro (fundador e diretor-geral do Neojiba), Cássio Bitencourt e Yuri Azevedo – ex-integrantes do programa – a Orquestra Novo Mundo apresentou obras que marcaram a trajetória do grupo, como a Sinfonia nº 9 de Dvorák, as Bachianas brasileiras nº 4 de Villa-Lobos e o Danzón nº 2 de Arturo Marquez.
Criado em 2007, o Neojiba (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) é mantido pelo Governo do Estado da Bahia e gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Social pela Música. Seu objetivo é promover o desenvolvimento e a integração social de crianças, adolescentes e jovens, prioritariamente em situações de vulnerabilidade, por meio do ensino e da prática musical coletiva.
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![Ensaio da Orquestra Novo Mundo [Divulgação/Neojiba]](/sites/default/files/inline-images/w-neojiba_2.jpg)
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