André Cardoso: investimento em múltiplas frentes

Retrospectiva 2023: André Cardoso, professor da Escola de Música UFRJ, presidente da Academia Brasileira de Música e coordenador do Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos) 

Na Sinfônica da UFRJ realizamos nossa 99ª  temporada, com vários concertos e duas óperas, inclusive em estreia (A Cartomante, de Eduardo Frigatti). Homenageamos dois grandes artistas que nos deixaram em 2022, Edino Krieger, com o Romance de Santa Cecília, e Henrique Morelenbaum, com um concerto a ele dedicado no Theatro Municipal.

Recebemos como convidados os maestros Marcelo de Jesus, Abel Rocha e Júlio Medaglia, em concertos nas temporadas da Sala Cecília Meireles e da Academia Brasileira de Música. Para a ABM fizemos um concerto que homenageou Turíbio Santos por seus 80 anos, no qual lançamos gravações inéditas do Concerto para quatro violões, de Ronaldo Miranda, e a suíte Cinematográfica, de Guerra-Peixe. Estreamos obras dos compositores Yahn Wagner e Maria Di Cavalcanti.

Na ABM o destaque do ano foi, sem dúvida, a parceria com o Festival Amazonas de Ópera, que viabilizou a produção de O contratador dos diamantes, de Francisco Mignone. A ABM esteve também presente no Encontro da Ópera Latinoamérica, em Manaus, e estabeleceu importantes parcerias internacionais, com a Universidade de Salamanca e a União dos Compositores da Rússia.

No Fórum Brasileira de Ópera, Dança e Música de Concerto os destaques foram a organização do IV Ópera em Pauta, em Salvador, e a reunião com a nova direção da Funarte, na qual apresentamos uma série de propostas para nosso setor e garantimos a realização da XXV Bienal de Música Brasileira Contemporânea, realizada em parceria com a UFRJ em dezembro, encerrando assim um ano muito intenso de trabalho. Para 2024 teremos o centenário da Sinfônica da UFRJ e a continuidade dos projetos Sinos, Ópera e Banda em parceria com a Funarte, que, reconhecendo os resultados alcançados, os prorrogou para o próximo ano. 

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