Bandolinista Avi Avital toca Vivaldi e Bach em São Paulo e no Rio de Janeiro

Reler a tradição musical do ocidente e do oriente – propondo entre elas diálogo estimulante. Com esse objetivo, o bandolinista israelense Avi Avital tem desenvolvido uma carreira de sucesso, com gravações para o selo Deutsche Grammophon e turnês mundiais nas quais dá amostras de uma musicalidade ímpar. 

Questionado em uma entrevista a respeito de sua relação com o bandolim, Avital definiu-se como “um cavaleiro montando em seu cavalo”. “Eu o conheço muito bem, minhas mãos se lembram de cada curva dele. Eu tenho profunda compreensão a respeito de como ele funciona e, quando estou no palco, ele se torna parte de mim.”

É essa intimidade com o instrumento que lhe permite explorar suas possibilidades expressivas – e fazer isso reinventando o repertório tradicional a partir de novas sonoridades, como nos concertos que ele apresenta hoje, dia 19, no Theatro Municipal, pela série da Dell’Arte, e amanhã, dia 20, na Sala São Paulo, na série da Tucca.

Neles, vai interpretar, ao lado da orquestra L’Arte del Mondo, um repertório que vai do barroco moderno, com peças de Sammartini, Vivaldi, Dall’Abaco, Bach, Mendelssohn, Bartók e Manuel de Falla, arranjadas para bandolim pelo artista.

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