Obras de Beethoven e Brahms abrem temporada da Osesp na Sala São Paulo

O ano de 2024 é especial para a Osesp. O grupo completa 70 anos, a Sala São Paulo, 25, e o Coro da Osesp, 30. E a programação de março já dá amostras da qualidade e diversidade da agenda montada pelo diretor musical Thierry Fischer. 

É ele que comanda a abertura oficial da temporada, que acontece nesta semana, nos dias 7, 8 e 9, com a Missa op. 86, de Beethoven, e a Sinfonia nº 1, de Brahms – os autores integram um dos eixos da programação, a evocação da Escola de Viena e dos compositores por ela influenciados.  

Na missa de Beethoven, contemporânea de obras como as sinfonias nº 3 e nº 4 e o Concerto para piano nº 4, os solistas serão a mezzo soprano Luisa Francesconi, o barítono Paulo Szot e o tenor Werner Güra, elenco de peso que terá ao seu lado o Coro da Osesp e o Coro Acadêmico da Osesp.

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Prepare-se

Na semana seguinte, nos dias 14, 15 e 16, Fischer volta a comandar a Osesp em programa que terá a estreia latino-americana do Concerto para sheng, instrumento chinês feito de tubos de bambu de diferentes comprimentos, escrito por Unsuk Chin. O solista será Wu Wei. E o ciclo Brahms continua com a Sinfonia nº 2. Com essas duas obras, a Osesp toca também no dia 17, pela série Concertos Matinais.

A orquestra encerra o mês com outra obra importante do repertório sinfônico-coral: o oratório Paulus, que Mendelssohn escreveu em 1834 influenciado pela música de Bach. Arvo Volmer, um dos principais regentes convidados da Osesp ao longo dos anos, rege as apresentações nos dias 28, 29 e 30, tendo como solistas a mezzo soprano Luciana Bueno, o tenor Nico Darmanin e o barítono Paulo Szot. 

E, no dia 31, o pianista britânico Paul Lewis dá início à série de recitais que vai dedicar à música de Schubert, interpretando a Sonata nº 7 D 568 (reelaboração da Sonata D 567 em ré bemol maior), a Sonata nº 14 D 784 e a Sonata nº 17 D 850. 

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