Criada em 1975 por Edino Krieger e Myrian Dauelsberg, a Bienal de Música Brasileira Contemporânea comemora 50 anos ininterruptos em 2025. O ano marca também os 40 anos de criação do Ministério da Cultura, os 50 anos da Funarte, os 60 anos da Sala Cecília Meireles, onde o evento foi criado e que se tornou o principal palco ao longo das 25 edições, e os 80 anos da Academia Brasileira de Música, instituição fundada por Villa-Lobos.
Para marcar os aniversários, o evento terá, nesta edição, caráter retrospectivo, com obras selecionadas dentre os compositores atuais que mais foram apresentadas nas 25 edições anteriores. Estarão na programação obras executadas em todas as edições, desde 1975 (Phantasiestüke para quinteto de sopros, de Willy Corrêa de Oliveira), até 2023 (Oji, chegança e ímpeto, de Paulo Costa Lima).
A programação acontece entre os dias 22 e 28 de novembro. “Impossível incluir todos os compositores que já participaram, já que as bienais somam mais de 1.500 obras e 400 compositores”, comenta o coordenador artístico dessa edição, o maestro André Cardoso, em entrevista publicada na edição de novembro da Revista CONCERTO [leia aqui; acesso exclusivo para assinantes].
Assim, dois critérios foram definidos para nortear a seleção das obras, no intuito de afunilar a curadoria. Em primeiro lugar, foram escolhidas apenas peças de compositores vivos, mantendo o escopo principal da Bienal, que é difundir a música contemporânea. O segundo critério tem a ver com a frequência desses compositores e dessas compositoras na programação das bienais anteriores. “Procuramos quem foi mais representativo, mais tocado ao longo desse período”, explica Cardoso.
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