Filarmônica de Minas Gerais lança academia para aperfeiçoamento de instrumentistas

por Redação CONCERTO 16/05/2021

Inscrições estão abertas até o dia 6 de julho; programa selecionará 17 músicos residentes em Minas Gerais, com idades entre 15 e 30 anos 

A Filarmônica de Minas Gerais anuncia a criação de sua Academia de Música, voltada para a formação de instrumentistas para a atuação profissional em orquestras. “Entre a formação individual, ou mesmo universitária, desses músicos, há grande lacuna no que se refere à formação direcionada ao exercício competente da função de um músico profissional sinfônico. [...] Com a Academia, a orquestra pode ajudar, pois será possível acolher os jovens talentos que estão por aí, habilitados e pensando seriamente na carreira, além de viabilizar os instrumentos necessários para que possam desenvolver sua aptidão”, afirma o maestro Fábio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica. A academia é uma parceria com o programa Vale Música e é patrocinada pelo Instituto Cultural Vale. 

As inscrições para a Academia Filarmônica poderão ser feitas de 17 de maio até 6 de julho. São 17 vagas destinadas a instrumentistas residentes em Minas Gerais, com idades entre 15 de 30 anos. Tanto o edital, como o formulário de inscrição e o repertório exigido para a inscrição estão disponíveis no site da orquestra.

Os músicos selecionados receberão uma bolsa-auxílio no valor de R$ 1.500,00 e terão aulas com os próprios integrantes da orquestra. No início, as aulas serão on-line, mas passarão a ser presenciais assim que a pandemia permitir. O programa incluirá também cursos paralelos como teoria, harmonia, percepção, contraponto, história da música e análise musical.

A Academia Filarmônica reforça o lado educacional da Filarmônica de Minas Gerais, que desde a sua criação realiza o Festival Tinta Fresca, para o fomento à composição de novas obras, o Laboratório de Regência e os Concertos Didáticos. “Com a Academia Filarmônica, a Vale nos ajuda a estabelecer, ainda mais, as bases do legado cultural que há 13 anos estamos construindo, abrindo ao jovem músico um futuro mais promissor, um horizonte de empregabilidade pela música de concerto que, como toda arte, transforma e emancipa as comunidades onde ela se faz presente”, afirma Diomar Silveira, diretor-presidente do Instituto Cultural Filarmônica.

Diversas orquestras no mundo mantêm academias, entre as quais talvez a mais conhecida seja a da Filarmônica de Berlim. No Brasil, a Osesp criou a sua ainda na direção do maestro John Neschling, em 2006.

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Sala Minas Gerais [Reprodução YouTube]
Detalhe da Sala Minas Gerais, sede da Filarmônica [Reprodução YouTube]

 

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