José Soares rege obras de Villa-Lobos e Respighi à frente da Osesp

O último programa do mês da Osesp será apresentado nesta quinta, dia 31, com repetições nos dias 1º e 2 de setembro. Nos concertos, a orquestra será regida pelo maestro José Soares, regente adjunto da Filarmônica de Minas Gerais, que faz sua estreia à frente do grupo. 

Ele vai se juntar ao pianista Jean-Louis Steuerman, que apresenta uma de suas especialidades, as Bachianas brasileiras nº 3, que ele inclusive já gravou com a Osesp no projeto de registro da integral das Bachianas, regido por Roberto Minczuk para o selo BIS.

Fecham a apresentação a Passacaglia e fuga BWV 582 e O Mensch, bewein’ dein’ Sünde BWV 622, de Bach, e Pinheiros de Roma, de Respighi. “É interessante, pois temos o Respighi dos Pinheiros de Roma e também sua orquestração para a Passacaglia e fuga. Além disso, a orquestração de Max Reger para O Mensch, bewein’ dein’ Sünde gross. Há obras que são interessantes, ricas, que ocupam um espaço grande em nosso imaginário, e é como se tivéssemos a necessidade de colocar perante elas novas perspectivas, leituras. Reger fazia isso muito bem”, afirmou Soares em entrevista publicada na edição de agosto da Revista CONCERTO.

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Prepare-se

Os próximos dois programas da Osesp marcam o retorno do pianista Stephen Hough para o encerramento do ciclo dos concertos para piano e orquestra de Rachmaninov, de quem se celebram em 2023 os 150 anos de nascimento. 

Nos dias 21, 22 e 23, ele toca o Concerto nº 4, e o repertório se completa com as Sinfonias nº 22 e nº 30 de Haydn, além da suíte O cavaleiro da rosa, de Richard Strauss. A regência é do maestro Thierry Fischer, diretor musical do grupo. Sem a presença de Hough, o programa será tocado também no dia 25 no Teatro B32. 

De volta à Sala São Paulo, a Osesp e Stephen Hough tocam, nos dias 28, 29 e 30, o Concerto nº 3 de Rachmaninov, mais uma vez com Fischer regendo. O programa terá ainda duas obras marcantes do século XX: Les Offrandes Oubliées: Meditações sinfônicas, de Messiaen, e As sombras do tempo: cinco episódios para orquestra, de Dutilleux. 

A passagem de Hough por São Paulo inclui ainda um recital solo no dia 24, na Festa Internacional do Piano, tocando obras de Mompou, Debussy, Liszt e a sua Sonatina nostálgica.

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