O malvado Marco Aurélio da nova versão da novela Vale tudo mostra nesta segunda uma face musical, divertida e solidária: o ator Alexandre Nero é o convidado especial da Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga em concerto que começa às 19h no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com ingressos populares: R$ 20. Elas – e ele – homenageiam Luiz Gonzaga Júnior, o Gonzaguinha, no evento batizado de Explode, coração – um dos grandes sucessos do compositor, morto precocemente em 1991, aos 45 anos, num acidente. Ele faria 80 anos em setembro de 2025.
Formada há quatro anos, a OSJ Chiquinha Gonzaga é composta exclusivamente por instrumentistas mulheres, com viés educativo e formador, vindas da rede pública de ensino do Rio de Janeiro. A diretora executiva Moana Martins ressalta que o grupo “é puro orgulho e alegria, com as meninas assumindo seus espaços com confiança”.
Moana ressalta que esse é um movimento que vai além da música, buscando a representatividade: “recebo muitas manifestações de moças que, vendo nossa orquestra, se sentem encorajadas a perseguir seus ideais. Nosso desafio tem sido ampliar cada vez mais o trabalho”. Moana diz que, dentre os pólos de trabalho e ensaios, era muito mais difícil encontrar certas instrumentistas. “Não encontramos, a princípio, nenhuma tubista. Temos várias hoje, tubistas, trombonistas... Temos todos os naipes da orquestra com seriedade, excelência.”
A maestra Priscila Bomfim está, desde o início, à frente do grupo. Nero, ator e músico, canta algumas das canções emblemáticas de Gonzaguinha, como Sangrando e O que é, o que é.
Em junho, conta Martins, “as Chiquinhas embarcam para Lisboa, para o festival NOS Alive. Em setembro voltamos ao repertório clássico e a participação do pianista Hércules Gomes, na Igreja da Candelária e Belo Horizonte. Em novembro, celebramos o Mês da Consciência Negra que vai incluir um intercâmbio em Nova York com várias instituições e também no Carnegie Hall”.
Os planos para 2026 também estão traçados, com apresentações no Vaticano, celebrando o bicentenário das relações diplomáticas entre o Brasil e a Santa Sé. “Entre outros espaços, vamos tocar na Capela Sistina”, revela a diretora.
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![Alexandre Nero, Priscila Bomfim e a Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga [Divulgação]](/sites/default/files/inline-images/w-chiquinha_0.jpeg)
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