Festival de Ópera de Óbidos tem início com Gala Bizet

O Parque Tecnológico de Óbidos, em Portugal, recebeu no dia 6 o primeiro evento do Festival de Ópera de Óbidos, com lotação esgotada. Foi a Gala Bizet, que apresentou árias do compositor francês, cujo falecimento completa 250 anos em 2025, e a Ode sinfónica Vasco da Gama, primeira parte de uma ópera que o compositor francês nunca chegou a concluir e que é raramente apresentada.

Os protagonistas da noite foram a Orquestra de Câmara Portuguesa e o Coro Sinfónico Lisboa Cantat, dirigidos por Pedro Carneiro, com os solistas Cláudia Ribas, Beatriz Maia, João Fernandes e Marco Alves dos Santos. 

Na quinta-feira, dia 11, o recital de ópera e canção “Da Distância e do Desejo”, com obras de Ginastera, Piazzolla, Menotti e Gershwin, tem lugar no Museu Abílio de Mattos e Silva traz a soprano Sofia Marafona e o pianista Duarte Pereira Martins. 

No próximo fim de semana, o festival promove eventos para toda a família e várias idades. No Convento de S. Miguel das Gaeiras, o programa tem duas récitas de curta duração: A menina, o caçador e o lobo, de Vasco Mendonça com libreto de Gonçalo M. Tavares, e L’enfant et les sortilèges, obra onírica de Maurice Ravel, outro compositor francês com efeméride: são 150 anos de seu nascimento. 

Além das apresentações, haverá uma conversa introdutória e contatos com os artistas. Nesses dois dias, estarão em cena a soprano Lara Rainho, a mezzo-soprano Mariana de Sousa e o contratenor belga Logan Lopez Gonzalez (para A menina...) e as mezzo-sopranos Ana Ferro, Cláudia Ribas e Inês Constantino, as sopranos Ana Sofia Ventura, Joana Santos e Marina Pacheco, o tenor João Pedro Cabral, o barítono Tiago Amado Gomes e o baixo Rodrigo Calais, acompanhados pela Orquestra de Câmara Portuguesa e pelo Coro Voces Cælestes. (na peça de Ravel).

O Festival de Ópera de Óbidos 2025, que vai até dia 21 de setembro com o lema “Tolerância e irreverência”, é uma iniciativa da ABA – Banda de Alcobaça Associação de Artes, em parceria com a Câmara Municipal de Óbidos, com apoio da República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes, do BPI/Fundação ‘la Caixa’, do Círculo Richard Wagner Portugal e com o mecenato da Égide – Associação Portuguesa das Artes.