Retrospectiva 2023: Ricardo Castro, pianista e diretor-geral do Neojiba
O ano de 2023 foi marcante para mim, tanto como diretor do Neojiba, pianista, maestro, quanto como professor, membro do conselho de direção e chefe de departamento na Haute École de Musique de Genebra. Celebramos um marco impressionante na HEM, com 221 diplomados, 50 em pedagogia, refletindo nosso compromisso com a excelência educacional e a formação de futuros líderes musicais.
No Brasil, o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música, gestor do Neojiba, continuou a expandir seu impacto transformador. A Turnê da Independência levou 183 integrantes do Coro e Orquestra Neojiba até Manaus, com dois programas: um sinfônico, com a violinista Midori, e a ópera armorial Dulcinéia e Trancoso, de Eli-Eri Moura, simbolizando nosso compromisso com a diversidade cultural.
A realização como maestro da turnê Peace Orchestra Projet na Itália e França, com participação da Martha Argerich, foi outro momento de orgulho, demonstrando o alcance global e a relevância do Neojiba. Pouco depois, voltei à Philharmonie de Paris pela sexta vez, participando como pianista da Schubertiade de Maria João Pires – um momento mágico e de crescimento pessoal.
Em 16 anos, o Neojiba atendeu mais de vinte mil crianças e suas famílias, transformando vidas através da música. Este sucesso é fruto do apoio contínuo do governo da Bahia e de uma equipe maravilhosa e dedicada, aos quais sou profundamente grato. Olhando para 2024, antecipo desafios, mas também muitas vitórias, especialmente na educação musical. Continuaremos a promover a excelência e a inovação, inspirando a próxima geração de músicos e contribuindo para um mundo mais harmonioso e integrado através da música. Agradeço a todos que caminharam comigo nesta jornada.
[Clique aqui para ler outros depoimentos publicados na Retrospectiva 2023 da Revista CONCERTO.]
É preciso estar logado para comentar. Clique aqui para fazer seu login gratuito.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não refletem a opinião da Revista CONCERTO.