O Theatro São Pedro apresenta nova produção da ópera Candinho, de João Guilherme Ripper. A obra é baseada em cadernos autobiográficos de Candido Portinari e aborda a infância do grande artista brasileiro.
As récitas acontecem nos dias 16, 17, 18 e 19 e reúnem artistas da Academia de Ópera do Theatro São Pedro, da Orquestra Jovem do Theatro São Pedro e do Coro Juvenil Novos Tons. A direção musical é de Priscila Bomfim e a direção cênica, de Ana Vanessa. Giorgia Massetani assina a cenografia.
Encomendada pelo Serviço Nacional de Orquestras Sociais (Sinos) e apresentada pela primeira vez em 2023, durante o 2º Festival Oficina de Ópera, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a obra chega a São Paulo com nova roupagem, proposta pela diretora cênica Ana Vanessa.
Ao longo de 75 minutos, a ópera mostra dez quadros evocando passagens da meninice de Portinari em Brodowski, sua cidade natal, no interior de São Paulo. São cenas sobre a relação dele com os amigos, as brincadeiras, a chegada do circo e o tempo na escola, inspirações vistas em muitas de suas telas.
Na concepção de Ana Vanessa, a ação se desenrola dentro do ateliê do artista. “Os personagens visitam esse espaço e ressignificam os objetos dele. O material de pintura, por exemplo, é usado para fazer uma banda: a lata de tinta vira um tambor, o pincel vira uma flauta… É uma forma de explorar a criatividade e resgatar a imaginação tanto das crianças quanto dos adultos. Quero lembrar que a gente é resultado de uma coletânea de coisas que aconteceram ao longo da vida”, diz.
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![Cena da produção da ópera 'Candinho', no Theatro São Pedro [Divulgação/Iris Zanetti]](/sites/default/files/inline-images/w-Candinho_Iris-Zanetti.jpg)
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