Giancarlo Guerrero rege o ‘Réquiem’ de Duruflé com a Osesp

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo volta ao palco esta semana, nos dias 25, 26 e 27, com um de seus colaboradores mais frequentes, o maestro Giancarlo Guerrero. Ele comanda um programa dedicado à música francesa, com peças de Ravel (Alborada del gracioso e Ma mère l’oye) e o Réquiem de Maurice Duruflé, com o Coro da Osesp e o Coro Acadêmico da Osesp.

“Este Réquiem é composto sobre os temas gregorianos da Missa dos Mortos. Em alguns momentos, o texto musical foi respeitado, com a parte orquestral apenas para apoiá-lo ou comentá-lo; às vezes eu simplesmente me inspirei nele ou o abandonei completamente. Em geral, procurei sobretudo entrar no estilo característico dos temas gregorianos”, explicou Durufé sobre a obra de 1947.

“Não é uma obra etérea que canta o desapego das preocupações terrenas. Reflete, na forma imutável da oração cristã, a agonia do homem diante do mistério do seu fim. Muitas vezes é dramático, ou cheio de resignação, ou esperança ou terror, tal como as próprias palavras das Escrituras, que são usadas na liturgia. Tende a traduzir os sentimentos humanos perante o aterrorizante e inexplicável destino.”

Prepare-se

Guerrero também estará à frente do grupo na semana que vem, nos dias 1º, 2 e 3, com o trompetista Pacho Flores como solista.O programa começa com Um porto de escala americano, de Adolphus Hailstork, em que ele tenta recriar a “energia estridente de uma cidade portuária americana”. Em seguida, Pacho Flores apresenta a sua Morocota e atua como solista no Concierto de otoño, de Arturo Márquez, que recebe sua estreia brasileira. 

A apresentação se encerra com a Sinfonia nº 3, de Copland. O programa, sem Morocota e sem Um porto de escala americano, será interpretado também no dia 4, pela série Concertos Matinais da Sala São Paulo. E Flores toca com alunos da Academia da Osesp no dia 6, no Teatro B32.

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