Executivo mineiro sucede Diomar Silveira, que dirigiu a Filarmônica desde a sua criação em 2007
O Instituto Cultural Filarmônica, organização social responsável pela gestão da Filarmônica de Minas Gerais, anunciou uma mudança em sua diretoria executiva. Após 18 anos no cargo, Diomar Silveira deixará a presidência a partir de 1º de fevereiro de 2026. Ele será sucedido pelo executivo mineiro Wilson Nélio Brumer, conselheiro da instituição e ex-presidente de empresas como Vale, Acesita e Usiminas.
Diomar, que assumiu a gestão em 2007, ano de criação da orquestra, afirmou que encerra um ciclo “com o orgulho de quem cumpriu bem a missão”. Em comunicado, destacou o trabalho desenvolvido ao longo de quase duas décadas: “Ao longo destes 18 anos, busquei fazer uma gestão carregada de humanismo, atuando em múltiplas frentes, sempre defendendo a integridade da proposta artística e da Sala Minas Gerais, enfrentando os problemas internos de uma complexa Organização Social e, sobretudo, buscando a sustentabilidade financeira da orquestra”. Diomar agradeceu aos maestros, músicos, colaboradores, conselheiros, governos, patrocinadores e público pelas parcerias e pelo aprendizado ao longo de sua trajetória.
Segundo o Instituto Cultural Filarmônica, o Conselho de Administração considerou oportuno realizar a transição no fim de 2025, permitindo que o novo diretor-presidente estabeleça metas para 2027 e planeje estratégias de longo prazo para a orquestra e para a Sala Minas Gerais. A escolha recaiu sobre Brumer, que além da atuação no setor empresarial, foi secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais e presidente de conselhos de empresas como Cemig, Light, Codemig e Indi. Ele também é cônsul honorário do Japão em Belo Horizonte.
Wilson Brumer afirmou que sua gestão estará voltada para o fortalecimento da integridade artística, o aprimoramento da governança e a sustentabilidade institucional. Em declaração, reconheceu o trabalho de seu antecessor: “Foram quase duas décadas de muita dedicação e desafios vencidos, o que permitiu que Minas Gerais tivesse um patrimônio cultural que hoje é motivo de orgulho para todos os mineiros e brasileiros.”
É preciso estar logado para comentar. Clique aqui para fazer seu login gratuito.

Comentários
Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não refletem a opinião da Revista CONCERTO.